5.25.2008

Amesterdão

Amesterdão é das poucas cidades onde podemos ir algumas dezenas de vezes e vamos sentir sempre que queremos lá voltar. Amesterdão é diferente de tudo. É a cidade da liberdade, onde as pessoas não andam oprimidas por nada. Andam de bicicleta ou a pé, tomam os seus chás ou copos de vinho numa esplanada acompanhados do seu charro, conversam e riem sem medo, porque aqui, ninguém os recrimina de coisas nenhuma. As famosas Red Lines conseguem dar, à mais antiga profissão do Mundo, um aspecto de comércio de luxo, que até se consegue apreciar. Os canais ladeados de varandas a escorregar para a água, enchem a cidade desse elemento que torna, para mim, as cidades mais ou menos atraentes: a água. Janelas enormes em que tudo se mostra e nada se esconde. Os cortinados não existem nesta cidade, consegues espreitar e imaginar a vida de cada família. A questão é que ninguém espreita porque se respeita a vida de todos. Não fosse a falta de sol que se faz rogado e raramente aparece e Amesterdão seria uma das cidades mais giras para se viver.

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